Aulas Virtuais de Imunologia

Dentro da área da educação, uma das mais fortes tendências atuais é o desenvolvimento de estratégias que possibilitem o ensino a distância. O reconhecimento da internet como ferramenta de aprendizagem, aprimoramento e difusão do ensino é inquestionável.

(Prof. Symone Fulgêncio Lima - PUC Minas/Betim)

Grupo 1- Memória Imunológica

Nomes: Débora Godinho, Isabela Gomes, Luisa Melo, Mércia Caroline, Thais Kelly

MEMÓRIA IMUNOLÓGICA

   
  Antes que ocorresse a disseminação das vacinas as crianças, adultos e idosos viviam expostos naturalmente a diversos tipos de vírus e sofriam uma virose aguda, desagradável e altamente perigosa. Hoje em dia, existem varias vacinas que atuam para diversas infecções comumente encontradas no ambiente, onde, seja por vacinação ou por infecção, os indivíduos adquirem uma proteção duradoura contra o antígeno ao qual foi exposto, este estado de proteção é consequência da memória imunológica (JR. e SILVA, 2007).
 A memória imunológica é a capacidade que o sistema imune possui de responder rápida e efetivamente a patógenos encontrados anteriormente, refletindo a persistência de populações clonais de linfócitos específicos ao antígeno. As respostas de memória são denominadas secundárias, terciárias e assim por diante, dependendo do número de vezes que ocorre exposição ao antígeno, também diferem qualitativamente das respostas primárias, onde nota-se claramente a diferença nas características de antígenos produzidos em respostas primárias e secundárias (JR. E SILVA, 2007).
Os mecanismos de defesa do nosso corpo podem ser divididos em duas categorias: as inespecíficas e as especificas. Os mecanismos de defesa inespecíficos consistem na primeira linha, mais externa e é formada pela pele e pelas mucosas dos sistemas respiratório, digestório e urogenital, onde essa linha de defesa não distingue o agente infeccioso. Se o microrganismo passar por essa primeira barreira ele vai enfrentar a segunda linha de defesa inespecífica, mais interna, onde substâncias químicas e células especializadas na retirada de antígenos entram em ação (LOPES, 2005)
Os mecanismos de defesa específicos, que constituem a terceira linha de defesa, agem de modo a proporcionar condições ideais para que a resposta imune aconteça de forma eficaz e o agente infeccioso possa ser retirado. Fazem parte deste mecanismo os órgãos linfóides como o timo, baço, tonsilas e linfonodos que formam o conhecido Sistema Imunitário (S.I.) (LOPES, 2005).
O S.I. se diferencia dos mecanismos de defesa inespecíficos por dois fatores: especificidade e memória imunológica.
A especificidade refere-se a capacidade do organismo de reconhecer e combater certos microrganismos e substancias estranhos ao corpo. Em resposta a esse estimulo, o S.I. produz uma proteína chamada anticorpos, que vai agir como uma ponte entre o antígeno e as células de defesa. Os anticorpos também são conhecidos como imunoglobulinas (Ig) e são produzidos por linfócitos B (LOPES, 2005).
A memória imunológica refere-se a capacidade do S.I. de reconhecer novamente um antígeno e reagir contra ele produzindo anticorpos específicos para o mesmo (LOPES, 2005). Essa resposta rápida e eficaz e possível graças aos linfócitos antígeno-especificos de vida longa, que foram induzidos a se manterem em repouso, porem ainda liberando pequenas quantidades de anticorpos, até que haja um novo contato com o antígeno (JR. E SILVA, 2007).
Uma resposta imune secundaria se difere da primaria devido à produção de anticorpos de afinidade maior que os anticorpos produzidos na resposta primária. A resposta secundária se dá em primeiro momentos com a produção de IgM, em pequenas quantidades, e IgG em maiores quantidades, seguidas por IgA e IgE. Esses anticorpos são produzidos pelas células B de memória 9JR. E SILVA, 2007).


POSSÍVEL TIPO DE RESPOSTA IMUNOLÓGICA
Para entender melhor a memória imunológica, vamos ver como acontece uma resposta imunólogia (respostas primárias).

Nossa pele esta em constante contato com microorganismos presentes comumente no ambiente. Ao sofrer alguma ruptura no tecido eptelial (pele) estes microorganismos, que podem ser bactérias, podem entrar para tecidos mais internos e desencadear uma resposta do sistema imunológico.



Essas bactérias que carregam vários antígenos, passam para os tecidos internos atravez do fluído de sangue e se multiplicam rapidamente.




Os macrófagos, que são células residentes deste tecido, começam a fagocitar essas bactérias fazendo em seguida a Apresentação Antígênica, que é a exposição dos antígenos, que estavam presentes na bactéria, na menbrana externa do macrófago. 



Em seguida aparecem os Neutrófilos, vindos pela corrente sanguínea, e começam a também fagocitar as bactérias, porém os Neutrófilos NÃO fazem Apresentação Antigênica.



Logo após, surgem as células dendríticas, que também fagocitam as bactérias e fazem a Apresentação Antigênica. E logo após, caem num vaso linfático e são conduzidas a um orgão associado ao sistema imune (linfonodo).



Neste orgão, os linfócitos T (Ly's T) se ativam em contato com os antígenos, que vieram com as células dendríticas, e entram em sucessivas mitoses. Os linfócitos T são células específicas, logos são um tipo para cada antígeno da bactéria, lembrando que nós não temos linfócitos T que respondem a todos os antígenos.
 Então os linfócitos T, após serem ativados e se multiplicado, auxiliam na ativação dos linfócitos B, liberando co-estimuladores (citocina) e através de ligações de receptores dos membrana.
Após serem ativados pelos co-estimuladores, pelas ligações dos receptores e pelo contato com o antigeno os linfócitos B (Ly's B) liberam os anticorpos (Ac's), lembrando que cada anticorpo é específico para um antígeno! 



Os linfócitos B migram para um ponto do orgão e se modificam em plasmócito e células B de memória. Os anticorpos vão para o sangue, juntamente com os linfócitos T, e caem no local da inflamação.





Os linfócitos T auxiliam na ponteciação dos macrófagos e neutrófilos que fagocitam mais rapidamente as bactérias, e os anticorpos funcionam como uma "ponte" entre o antígeno e os neutrofilos/macrófagos.



Os neutrófilos terminam a resposta imune fagocitandoo restantes das outras células.

Soroterapia

        A soroterapia consiste em curar uma pessoa com doenças como stress, depressão,
reumatismo, aterosclerose, problemas de circulação, trombose, câncer, hepatite c, nutrição celular, asma, bronquite, entre outros, dando a ela anticorpos, geralmete obtidos do sangue de animais que ja tiveram a doença ou que foram infectados artificialmente. E importante, antes que se entenda as técnicas da soroterapia, que a vacina é muito importante para se evitar a instalação de uma doença.
        Essa técnica é uma forma de curar uma doença bem menos frequente e sua utilizaçao ocorre quando não há tempo para aplicaçao de uma vacina. Para nossa proteção, a vacina é bem mais eficiente do que a soroterapia, embora esta tambem seja valiosa.